Luciano Candisani has produced two decades of photographic narratives that interpret traditional cultures and natural spaces around the world. Its projects, commissioned and published by institutions such as National Geographic and awarded in Brazil and abroad, are visual chronicles about our relationship with the environment and the other species. The recognized aesthetic identity of their images carries a strong commitment to their creative motivation: to alert to the urgency of safeguarding territories and lives at risk. His photographs balance in a peculiar way between art and document and appear in exhibitions, art galleries and museums in various parts of the world. He's got seven books published. His exhibition "Haenyeo, Women of the Sea", in 2019, occupied a full floor of the prestigious Museum of Image and Sound (MIS) in São Paulo, and was acclaimed by the public and photo curators and press.

 

The international relevance of Candisani’s work led him to join the jury of some of the most respected awards of world photography, such as “World Press Photo” and “Wildlife Photographer of the Year” and earned him invitations to compose important art collectives and societies, such as International League of Conservation Photographers – ILCP, Sea Legacy and Photo Society. The work of Luciano Candisani is the subject of numerous TV shows and documentaries, in Brazil and abroad. The most recent is the acclaimed film “Haenyeos: Wisdom of the Sea”, by filmmaker Lygia Barbosa (Tru3lab, 2018). A NatGeo channel featured film, Haenyeos tells the story of the women of the sea of the Jeju Island, in South Korea, through the lenses of Candisani. In the documentary, Luciano is followed by film cameras and shares his creative motivations for the interpretation of the story before his own lenses. The result is a rare film, composed of two different time capture languages, cinema and photography, where they complement each other in favor of a touching narrative.

 

Luciano Candisani lives between the forest and the sea, in Ilhabela, on the southeastern coast of Brazil.

 

-----

Luciano Candisani produz há duas décadas narrativas fotográficas que interpretam culturas tradicionais e ecossistemas ao redor do mundo. Suas crônicas visuais, reconhecidas com alguns dos principais prêmios da fotografia mundial, são compostas por imagens de reconhecida identidade estética. Equilibradas de forma peculiar entre arte e documento, elas carregam  sempre uma relação estreita com a motivação criativa do autor: mostrar os grandes espaços naturais remanescentes e alertar para a urgência de salvaguardar territórios e culturas em risco. Suas fotografias aparecem em exposições, galerias de arte e museus ao redor do mundo e são publicadas por revistas como a norte americana National Geographic, a Alemã GEO e os jornais The Guardian, da Inglaterra, e O estado de São Paulo , folha de São Paulo, no Brasil, entre outros. Sua produção conta ainda com 7 livros publicados, inúmeras matérias, workshops e palestras no Brasil e exterior. Sua exposição "Haenyeo, a força do mar", em 2019, ocupou um andar inteiro do Museu da Imagem e do som , em São Paulo, e foi aclamada pelo público e crítica.

A relevância internacional da obra de Candisani o levou a integrar o juri de alguns dos mais respeitados prêmios da fotografia, como o World Press Photo, na Holanda, e o Wildlife Photographer of the Year, na Inglaterra;  e lhe rendeu convites para compor importantes coletivos fotográficos, tais como Internacional League of Conservation Photographers – ILCP, o Sea Legacy e o The Photo Society, que agrupa os fotógrafos colaboradores da edição principal de National Geographic.

Luciano começou sua carreira fotografando expedições científicas, enquanto ainda era estudante de graduação de biologia, na Universidade de São Paulo – USP. Sua primeira grande oportunidade profissional surgiu em 1996, quando foi convidado a integrar uma expedição de três meses para as Ilhas Shetlands do Sul, na Antártica , com o objetivo de documentar a vida marinha sob o gelo, para o Instituto Oceanográfico da sua universidade. Desde então, suas pautas já o levaram a trabalhar em diversos lugares originais do planeta como a Patagônia, Amazônia, Atol das Rocas, Ilhas Darwin e Wolf , Ilhas Malvinas, Tonga  e Filipinas . Em 1998, passou 7 meses a bordo da escuna Aysoo, em expedição pela Patagônia e Terra do Fogo. Essas andanças resultaram em uma produção que inclui 7 livros fotográficos, ,exposições, workshops, palestras, textos e entrevistas, no Brasil e exterior.

O trabalho de Luciano Candisani já foi tema de inúmeras reportagens e documentários. O mais recente é o aclamado filme Haenyeos: a força do mar, da cineasta Lygia Barbosa (Tru3lab, 2018). O longa metragem, em cartaz no canal NatGeo, conta a história das mulheres do mar da Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, por meio do olhar de Candisani. Ele é seguido pelas câmeras de cinema e compartilha com elas suas motivações criativas para a interpretação da história diante de suas próprias lentes. O resultado é um filme raro, no qual duas linguagens de tempos diferentes, o cinema e a fotografia, se complementam em favor de uma narrativa comovente.

 

Luciano Candisani vive entre a floresta e o mar, em Ilhabela, no litoral sudeste do Brasil.